segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Igreja Matriz


Foi restaurada e ampliada nos inícios da década de setenta para as actuais medidas. Obra feita com poucos conhecimentos porque os altares de estilo D. Maria foram vendidos ao desbarato para a freguesia de Pereira e no lugar foram colocados suportes que não tem nada a ver com o original, do qual só resta o sacrário e torreão duplo.
A cruz sobre a porta principal é do século XVII, e a cruz do torreão é uma cópia do cruzeiro da Senhora das Brotas que é templário
A igreja apesar de ser humilde e ter poucas dimensões isto é pobre já recebeu algumas cerimónias importantes. Nomeadamente a Missa Nova do Padre Paulino da Silva Ferreira dos Santos no ano de 1965 e em 2000 a do Padre Abílio Araújo, ambos filhos da terra e que tiveram o gosto de escolher a sua paroquia para as suas cerimónias.
Formanda: Maria dos Prazeres

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Padroeiro da Freguesia de Gueral

Padroeiro S. Paio


Breve Biografia de S. Paio, mártir (925)

S. Pelaio ou S. Paio, como o chamavam na Galiza (e em Portugal). Nasceu na famosa cidade de Tui no início do século décimo. Os seus pais educaram-no cristão na fé. Recebeu também sábios e santos exemplos de seu tio Hermogio que era bispo daquela diocese. Passou a meninice ao lado do tio e a estudar a Sagrada Escritura.
Decorriam os anos terríveis da Reconquista. Hermogio e Paio foram feitos prisioneiros pelos árabes e encerraram-nos numas masmorras, uma vez na prisão, Paio passava os dias entregue à oração e procurando consolar os outros prisioneiros, parecia um ancião venerável pelos conselhos que dava e pela valentia com que aguentava os castigos e a fome. Paio ficava admirado ao ver que muitos dos que tinham partilhado a prisão consigo ocupavam agora lugares de honra. Tudo por terem renegado a fé.
Um dia Paio foi levado até ao rei, que lhe queria oferecer toda a sua riqueza e em troca teria de se tornar muçulmano, mas Paio negou respondendo com valentia: “Sou cristão, fui e continuarei a sê-lo pela graça de Deus. Não penses que por coisas tão passageiras vou renegar Cristo, que é meu Senhor e teu, embora tu não o conheças.”
O rei ao ver que não abdicava da sua posição, mandou que fosse açoitado e caso continuasse a resistir devia ser martirizado. Era o ano 925 quando este menino de dez anos derramou o sangue por Cristo.